Tuesday, June 29, 2010

É sublime

Estou a olhar para esta folha tão vazia, e a questionar-me o porquê de no momento em que mais quero parecer sobredotada em palavras, me falte a inspiração e o poder para criticar tudo o que se passa.
É sublime o momento.
Ponto, virgula, ponto, ponto de interrogação.
A pergunta instalou-se, e agora exigo saber o porquê de as palavras não me escorrerem da alma, o porquê de os meus sentimentos serem tão confusos que já não consiga atirá-los (nem com delicadeza) para o maldito papel, e quero saber imediatamente, porque ficou a caneta sem tinta!
Receio imenso que fique parada no complexo de um qualquer olhar, e que de uma certa maneira, me venha a arrepender de ter parado instantes a fotografar a íris de um olhar intensamente fixo no meu.
Calma, nada há-de correr mal.
Mas mesmo agora que imagino a sua íris, o seu perfume, a minha inspiração ainda esta num nivel demasiado baixo; não dá sequer para escrever alguns rascunhos e de seguida rasurá-los.
Chega-me de tédio, vou procurar a minha musa.

Sunday, June 27, 2010

saudade

Abri a porta tão devagar, o silêncio havia-se instalado, estava tudo ao rubro:
as vozes suaves, os agudos cansados, os graves perplexos ao vago horizonte que unanimente o rodeava, e as minhas mãos, que batiam palmas ao vento sereno e inequivocamente pacifico.
Apertei as sandálias, mergulhei (pela primeira vez com vontade) no sonho que já me embalava, desde que me lembro de ter olhos castanhos e cabelos ondulados, e embarquei assim num dilema unanime em palavras, desigual em sentimentos e caracteristico em emoções.
Ver partir alguém quando ainda há tão pouco tinha chegado, deixar de sentir um abraço no peito quando ainda nem eu beijo no rosto se havia aquecido, deixava-me louca, aborrecida, e profundamente magoada.
Esperança é um acto de ilusão, uma palavra sem razão, é como viver por nada, numa mentira e um falso destino.
Saudade é a prova de que se ama, é a prova de que alguém nos faz falta (assim como tu me fazes a mim).
Fico desfeita no único pedaço de carinho que ainda guardo e que me sustém em breves sons, e as enormes recordações que ficaram, abraçam-me e voltam a beijar-me, assim como um dia esperei que o voltasses a fazer.
Sinto-me livre, sinto-me seguida pelo descontrolo, e guardo agora, num sublime momento de amor por ti, as tuas palavras, o teu beijo, o teu conforto e carinho.
Não seria nada sem o passado que hoje, me alimenta o presente.

Monday, June 21, 2010

Amor

E tu eras o sentimento mais bonito de todos.
Eras aquele que eu tratava como um filho, como um bebé meu, ao qual providencio a sobrevivencia e alimento sempre, para que nunca se vá.
Alimentava-te com beijos, com mimos e caricias, com meros gestos que hoje, parecem não te valer de nada.
Prossigo a ordenar tudo o que te fiz, meu sentimento, para que nunca te desvanecesses, para que as cores com que te pintei na minha tela, nunca morressem contigo.
Eu amei-te, acarinhei-te, tratei-te como um principe, ambicionei por ti, pensei e desejei por ti.
Eras tão belo, eras tão profundo, tão inspirador e irresistivelmente amável.
Desejava, a cada dia que passava, poder possuir-te nos meus braços mais uma vez, que nunca fugisses de mim e me tomasses por tua, meu querido sentimento.
Estavas em todo o lado, mantinhas o meu coração vivo e aquecia-lo, mantinhas as minhas chamas de paixão vivas e prolongadas, numa sensação de bem-estar, que nunca tinha experimentado.
Tomei conta de ti, tomei-te no meu peito, como um bebé indefeso, como uma criança sozinha, e amei-te para nunca mais te esquecer.
Mas porque tinhas tu, de te chamar 'amor' ?!
Para me matar por dentro, a alma e o que ainda restava das minhas emoções?
Destruis-te tudo ao chamar-te 'amor', ao fazer-me dizer 'amo-te', quando nem sei se é isso que sinto!


Saturday, June 19, 2010

Verão

A ingenuidade com que atiravas ao mar os sufocos que a Primavera te havia trazido para o inocente coração, era admirável.
Não te restava nada mais se não as ondas do mar, a areia fina e o sol. Chegava, era o suficiente.
Era o inicio de um jogo que nada mais revelava, se não o fim e o inicio.
Da tua face extraia-se a revolta que havias sentido, do teu corpo o receio de não voltar a sentir de novo, mesmo que dor, mesmo que inculpes e saudaveis manifestações de ira.
Calma, respira.
É ténue e solene a brisa, é profunda e memorável a fragrância que se deposita no calmo e tranquilo ambiente.
Relaxadora e viciante, mostra-se a melodia que invade os com poder os habituais cinco sentidos, os monótonos mas não cansativos.
Relaxa, é o Verão que chegou.

Wednesday, June 16, 2010

Prometi

Teria ficado prisioneira de ti caso me tivesses retido na tua alma, e feito de mim o teu passaporte, para juntos viajarmos para o mundo onde talvez pudessemos usufruir um pouco de felicidade.
Quando falo em 'nós' acho sempre que ainda teria a oportunidade de lutar, de talvez poder ir avante, mas afinal é tudo um erro inexpressivo, que apenas se manifesta quando te escondes no teu ser, infinitamente fechado por uma expressão equivalente, a dor, a mágoa.
O sentimento que eu queria guardar e proteger, com o mesmo cuidado e carinho com que uma mãe proteje o seu filho, esgotou-se, matou-se, suicidou-se, abstraiu-se do mundo e voou para longe.
O teu toque intenso e perfumado com o nosso aroma, foi junto com o sentimento que tocámos juntos, no mais alto ponto da nossa criação. Eu tenho saudades tuas, eu ainda penso tanto em ti, mesmo sabendo que este sentimento predomina, não desvanece, continua firme, como sempre continuará.
Eu prometi que te iria amar para sempre.
Nunca me faças esquecer esta promessa.
Nunca vás.

Tuesday, June 15, 2010

sinto saudade

A tua inexistente presença fascinava o meu olhar emocionado por acreditar que um dia poderias voltar. O simpático mimo que me trazias nas vagas e solenes manhãs, atava o meu peito a um sentimento inexplicavelmente egoista, que depois de se interiorizar em mim, nunca mais foi.
Não há nada que te pudesse dizer ou fazer para perceberes tudo o que significas em mim.
Todas as lágrimas que chorei e choro fizeram-me entender que jamais te deixaria ir, pois sei que serei tudo o que quiseres, no minuto em que precisares.
Senti que nunca me deixarias ir, que não me querias deixar desistir e que mesmo tento tudo o que tinhas, querias fazer parte de mim.
O único de quem nunca desisti e que me roubou a inexistente respiração que o meu frágil corpo transportava, foste tu, e por mais que um dia o queira negar, jamais poderia.
Obrigado por nunca me teres deixado desistir, sendo que em toda a minha vida te irei amar, eu prometo a ti, e prometi isso a mim própria no dia em que a maior escuridão invadiu o meu ser por completo.
Estarás sempre no meu peito.
Permanecerás sempre na minha mente, que despedaças-te com um sentimento que quero reter no meu intimo.


Todos os dias estarei aqui.

Saturday, June 12, 2010

12 de Junho de 2010

Acordei um dia a achar que não precisava de tempo para terminar tudo, pois só agora tudo tinha começado, e nas entre linhas em que eu aquecia o coração, lembrava-me de ti, sem saber que um dia serias tu quem congelaria o mais egoista de todos os sentimentos.
Viajei até muito longe para mudar toda a minha vida, e mudei-a por ti, pois só tu me poderias mostrar o que era o amor, o que era ser amada com uma força inexplicável.
Voltei a adormecer, enquanto sonhava com os momentos que me entregaste de uma maneira inexpressiva, tanto quanto a tua alma invadida por mim.
Mais uma vez quis mudar tudo, sem saber que um dia serias tu que acabaria comigo, sem sequer me teres mostrado aquilo que eu mais queria.
Deixei tudo por ti, mudei, troquei, simplifiquei e cheguei a complicar aspectos, que mais tarde se revelaram sem valor nenhum, porque me mataste.
Mataste-me friamente sem sequer saberes que o estavas a fazer.
Olhar por alguma coisa que nunca vi, já não é suficiente.
Não quero estar mais na cidade onde nunca estive.
Não quero mais falar com um amigo que conheço.
Não vou mais pegar no amanhã quando ainda só sinto o hoje.
Não quero que me tires deste mundo, só queria que estivesses nele comigo.
Estávamos errados.


Quero deixar de te amar,
sem te dizer que conheci o amor
que mais me magoou em toda a minha vida.
Não tinhas honestidade suficiente para me fazer tentar.

Friday, June 11, 2010

Obrigado

Tenho vindo a sentir um certo desconforto, relativo aquelas memórias que ainda não apaguei devidamente da minha mente. Não sofro quando as recordo no carinho daquelas noites frias, não choro por saber que te perdi de uma forma tão irreal, mas é certo que me revolto comigo própria quando olho para as fotografias, quando já mal consigo olhar o teu sorriso, devido ás lágrimas que se vão juntando nos meus olhos, e ficam assim, unidas para não me deixar sofrer mais.
É engraçado como vejo agora as coisas, e como as via antes de te saber olhar como sei agora.
Aprendi sozinha, a suportar os meus próprios desvaneios, as minhas catastróficas birras quando não te tinha, e aprendi sozinha, a amar-te quando não podia.
As dificuldades de suportar estas lágrimas que ainda hoje me seguem, tornou-se tão grande, que explodi no meu intimo, que rebentei com o meu coração em lágrimas, num sufoco que jamais perdoarei a mim própria.

Obrigado, é tudo o que posso dizer.

Thursday, June 10, 2010

Aquele sentimento havia-se esgotado, era pelo menos o que eu pensava. Achei que podia controlar aquela emoção que me fazia chegar ao auge do nosso sonho, mas não podia. Os meros retoques, concretizavam-se apenas quando em certas ocasiões, me pedias um mimo, um carinho.
E como esses momentos eram tão raros, tão inequivocamente subteis, eu desejava poder prolongá-los por milhares de esferas, por milhares de longos segundos, e podia?
Quando queria acreditar que sim, sabia que me estava apenas a enganar, mas a dor que se fazia passar por mim, deixava-me de tal maneira desmaiada em lágrimas, que eu fazia tudo para permanecer do teu lado o máximo tempo que pudesse.
Pensar que a dor, que a mágoa e que o receio de um dia me deixares é mais forte que todos os planetas juntos para uma tempestade, congela-me o peito, congela-me toda a alma que sobreviveu quando depositaste todo o teu amor em mim.
Um pequeno agradecimento não poderia chegar para me matar, um pequeno gesto no teu cabelo não seria suficiente para me fazer perdoar a mim, por te amar tanto e por ainda saber mentir quando quero dizer que te esqueci.
Sou inconsciente nos meus actos, sou irresponsável em imensas decisões, mas tenho toda a liberdade para te poder dizer todos os dias, que quero que estejas sempre comigo.
O facto de não conseguir fazer isso, desmotiva-me, elimina o meu ser sorridente, e transforma-me naquilo que talvez tu nunca quisesses ver:
Um eu, que já fui e não poderia ser mais.
Peço-te que nunca vás embora, peço que o fim do Verão não chegue, porque ver-te partir, vai doer mais que matarem-me por prazer.

Nunca vás, nunca vás.
Eu ainda estou aqui.

Tuesday, June 8, 2010

sopro

Acompanha-me, por favor, enquanto ainda sopro contra todos os pontos da rosa-dos-ventos, para que ela nunca nos separe.
Chegou a altura de o receio me abraçar e me danificar sólidamente as lágrimas que gelaram no meu rosto, por eu as ter fixado no teu olhar, por eu ainda lembrar de ti.
Não sei, meu amor, não sei quanto tempo mais ainda te acharei perfeito, e não tenho certeza de quando deixarei de te amar, de te desejar, ao ponto de querer tanto, que não possa ter nem o rigor de um acento bem colocado na palavar ámár!
Antes de o sol virar o meu sonho, antes de a chuva e o frio virarem os meus medos e ansiedades, eu jurava por tudo e qualquer coisa, que te amava, que te queria e desejava mais que a um mero ursinho de peluche fofinho, do qual nos apoderamos durante a noite, para dormirmos tranquilos, calmos.
E se esse 'peluche' fosse tu, e eu pudesse estar todas as noites, e em qualquer dia agarrada ao teu corpo, prometeria a mim mesma, nunca deixar o sopro do vento levar-te, tirar-te de mim como tira agora.
Eu preciso tanto de sentir de novo a tua fragrância, os teus passos atrapalhados a correr para mim, o teu jeito estranho de me amar, mas que na verdade, me purifica tão bem a alma agora desprotegida e nua.
Não quero nenhuma máquina do tempo para voltar atrás, não quero nenhuma poção mágica para fazer com que me ames, mas quero tudo de volta, quero de novo o sentimento que me fazia chorar por não te ter perto de mim, quero de novo o teu olhar, o teu modo e o teu carinho.
Devolve-me tudo, por favor, e eu garanto dar-te a parte do meu coração que te pertencia.


Quando recordo instantaneamente
os teus abraços,
receio que tenham sido os ultimos.
Ainda penso em ti.

Monday, June 7, 2010

Ousadia das palavras




O curto periodo de tempo em que os nossos corpos se uniram, foi pelo mero talento de palavras distintas e claras.
Deixa-me agora recordar um pequeno fragmento da nostalgia que deixaste em mim, quando por entre sombras desapareceste.
Bom, tal nostalgia não era como as outras que nos prendem e no dia a seguir nos fazem esquecer de tudo.
Esta, marcou-me, envolveu-me e por mais surpreendente, traiu-me, quando te viu e não fez nada para te agarrar ao meu corpo. Como é que esta saudade que se lê nas entre linhas dos nossos olhos, me deixou tão livremente dependente de um amor que não era correspondido?
E ela não entendia a saudade que se infiltrava microscopicamente nos meus cinco sentidos, ao ponto de me levar á fase de 'êxtase', para de seguida me matar com breves sabores.
Não entendo, não entendo este som que me guia nem a leve mensagem que me quer passar, mas entendo, mesmo que não queira entender, que ainda estás trancado no meu coração, e que tenho medo de não conseguir mais abrir-te a porta.


Eu amei-te com uma intensidade,
que nem eu mesma pude acreditar
que dominasse com tanta ousadia.
Ainda te quero.

Saturday, June 5, 2010

Ninguém poderia criar um dicionário, onde constasse o significado de tudo o que sinto por ti.
É um facto real que o tempo de palavras trocadas não é muito, é certo que não começou assim, mas também é real o que acontece agora.
Tenho a agradecer-te o sentido indescritivel que deste á minha vida, e á doce forma como viraste as páginas que escrevi e me deste um novo alento.
Acredita, que é por ti que escalo qualquer montanha e que posso ultrapassar qualquer coisa, só para te ver feliz.
Jamais poderia imaginar que passasse assim tão rápido na minha vida uma flecha como tu e me transformasse por completo.
Os únicos pesadelos que tenho, são quando o receio de algum dia te poder perder me invadem o resto da alma e me tentam tirar o ultimo respirar que guardei, para ti.
Sim, eu amo-te Denise, sim, eu sei que é por ti que dou tudo o que possa ter, porque acredita que te conseguiste tornar mais importante que alguma vez alguém conseguiu.
O tempo é escasso e o relógio lá vai fazendo o irritante 'tic tac', mas enquanto poder estar perto de ti, estarei.
É uma promessa, meu amor.






Eu amo-te por tudo o que és.
Eu quero estar sempre do teu lado e que estejas sempre do meu também.
Obrigado por tudo, DenisePieters.

Sunday, May 30, 2010

Sufoco

Houve apenas um calafrio que ressuscitou em mim o instinto de Cat women, de mulher fatal e indomável.
Faltava-me só aquela roupa sexy de sexta-feira á noite, para dormir com pelo menos um ou dois homens naquelas noites de saídas nocturnas com as amiguinhas da universidade, para grandes pubs da cidade.
Tecnicamente, não posso dizer que eram só aqueles vestidos com 20 cm acima do joelho e decotes até ao umbigo que causavam dependência sexual nos homens; sempre houve um tal encanto e um tal charme naquele meu batôn rouge.
Nada de gloss's brilhantes.
Uma cor uma noite, e mesmo sendo um lema tão patético, dava o maior resultado e o maior prazer naquelas noites em que apenas um lençol (e por vezes nem isso), cobria o meu corpo e o de um tal Bryan... ou charlie, ou John...
Não consigo relembrar o nome de todos, mas sei que pelo menos uma vez por semana o Calvin estava no meu quarto, e sei que se eu não partilhasse a casa nos suburbios com uma amiga, eu e o Calvin não usariamos só o quarto.
Bom, e o Calvin era o namorado que me levava para trabalhar todas as noites, sem se importar que outros e charmosos homens me pagassem para estar e dormir com eles.
Eu menti, admito, meus caros.
Eu não tinha amigas, tinha clientes.
Eu não trabalhava em grandes pubs, pois tinha ao meu dispor apenas a beira de uma estrada e uns quantos bebedos a meu redor.
O calvin desapareceu, e achava que eu iria com ele.
Mas eu fiquei, e nunca mais ficarei sozinha, pois pelo menos, sei que a minha valentia em lutar por tudo ainda reside no meu corpo, já um pouco gasto e usado demais.
Eu já não me vendo pois já ninguém me 'compra'. Já sou a habitual imagem de marca das novas meninas que dão o corpo por dinheiro.




Sufoquei!




Thursday, May 27, 2010

Composição mental


Não havia nada mais se não a leveza do vento, se não um café já quase gelado em cima de uma mesa que já nem cor tinha, tão pálida quanto a sua cara.
Os pensamentos lavados em dor, deslizavam na brisa, enquanto esfregava em desespero as mãos consumidas pelo frio daquela noite de Dezembro.
Os lábios e os olhos semi-cerrados, pareciam enfurecer o vento, que se prolongava ao longo da costa, onde o mar enfurecido, arrastava as lágrimas salgadas de milhares de rostos ali caídos.
O papel do jornal que lia já não era igual, pois havia perdido toda a frescura, todo o interesse de se ler minuciosamente cada pequena palavra, ou até mesmo de decorar uma parte abstracta de cada letra.
E ele deixava o vento ir, prolongado na saciedade de viver um momento inculto, de recear a precisão de uma sólida pancadinha de consolo nas costas, deixava o vento arrastar nas suas correntes cada sopro de uma fina e delicada memória, numa perspectiva de querer, numa perspectiva de poder.
O desejo era equivalente a um cubo que roda as suas faces para a noite, para o escuro de uma sombra, onde está incorporada uma tragédia romântica que só acontece nos filmes.
O copo havia-se entornado por entre as finas folhas escritas do seu caderno, onde dizia de tudo, mas não escrevia nada.
Era apenas uma composição mental.


Wednesday, May 26, 2010

- O nosso amor ensina-me tantas coisas.




amo-te
zé miguel

Já entendi


encontrei um que, quando no portanto achei um entretanto, onde por várias vezes entendia que
o se e o talvez se manifestavam, relativamente ao quando e como.
Na maior parte dos casos, achava o não sei e o quem sabe demasiado timidos, mesmo sabendo que tinham do lado deles o claro e o vamos, corajosos e passivos.
Mas do outro lado da rua, e por mais que os quisesse evitar, estavam os nunca e os jamais, os quais sempre quis evitar, por mais inutil que pudesse ser।
- Quando... quando é que visto o que passar?
- Quando ficou de noite.

E eram estes os dilemas do que, que só sabia passar á noite, escondido nos ses e nos ques, receoso de uma descoberta que trocasse as suas letras de ordem pelo facto de ser de tal modo sonsinho.
Mas na minha vida, cada vez mais os sim e os não fazem mais sentido, e deixando-nos de teorias, eu nunca percebi bem quem sou.
Talvez um entrelaço de querer e não poder, ou de um ver e achar que vejo tudo tão nitidamente quanto quero!
Mas não, é obvio que não é assim, e basta saber que num dos pontos mais inospitamente altos de um coração abandonado, mora um salvador aguardado, aquele que poderei vir a encontrar.
E o pior de tudo, é a certeza de que há uma incerteza que vagueia em multiplas paredes, quando sei que por vezes, talvez essas incertezas valham por mais que duas mil palavras.
Eu sinceramente não entendo o sentido nem o significado que estes pares de letras esrão a levar, mas ao constituirem as palavras, que por sua vez constituem as frases, eu noto a diferença de podermos ser autonomos em certas coisas que fazemos ou não.
E digitar um texto e uma mensagem é o mesmo que digitar no nosso coração uma enorme redacção a pedir que amemos aquela ou a outra pessoa.
É completamente inutil e futil da nossa parte, mas também é uma triste realidade em que já nem eu mesma sei viver.
Além de tudo isso, só quero uma coisa:

- Digitar mais vezes, mesmo a troco de nada.

Nunca nada será assim.
Na filosofia que achavas ter, dizias as mais incontáveis e disparatadas vezes tudo o que querias, sem sequer seguires uma linha de raciocinio basica, onde podias achar de tudo, sem ganhar nada.
Deixaste o tempo passar sem continuar a traçar um destino inequivocamente trágico, pois eu sei, e não queiras saber, que nada poderia ter um fim diferente.
Se realmente achaste por meros e breves instantes, tão coloridamente despresiveis, que poderias tocar um fio do meu cabelo, numa lamina aguçada das minhas palavras, enganaste-te tão profunda e estupidamente.
Sim, sei que as minhas lâminas te atingiam nos mais inóspitos pontos do teu ser, onde não guardavas nada, nem uma memória que tivesse ficado por contar naquele arco-iris que me deixava realmente, um vazio inexpressivo no corpo.
Tudo bem, tudo bem.
Mas nunca mais digas adeus.

E o que foi, não será mais.

Tuesday, May 25, 2010


E sinto um impulso, um arrepio, uma inquietante e revolta vontade de estar nos teus braços.
E sinto o medo de te perder quando ainda nem sei se te ganhei, porque sinto a mera certeza de que já és tudo o que pude querer.
Vou vaguear no silêncio das minhas palavras, assombrar aqueles destinos ameaçadores, e juro, que farei tudo para que fiques sempre do meu lado.
Obrigado por teres ressuscitado aquele sentimento que há muito tinha adormecido em mim.
Obrigado por seres quem és, e tu sabes, que na verdade, serás sempre aquela parte de mim que ainda não descobri, e serás eternamente o sorriso mais bonito de todos.


amo-te

Saturday, May 22, 2010


Nas correntes liquidas que esvoaçavam pelas sólidas e cinzentas montanhas, encontrei o que nunca tinha acreditado existir.
Encontrei-te a ti, no topo.
Encontrei-te a ti, onde não podia.
As sofisticadas palavras que transpareciam e que esses lábios desenhavam tão delicadamente, matavam o meu pequeno coração, matavam uma alma inigualável.
E tu continuavas ali, num efeito de estátua, num momento sublime, onde todos entoavam em coro e com vozes serenas, um hino á não politica do amor.
Sei que no teu bolso tinhas guardado a ultima lágrima que derramámos juntos, e sei que mesmo aí, no teu coração, tens o meu rosto desenhado, tens o meu ser estatificado, tens o nosso dom mais unido que nunca.
E sabes também, meu amor, que me terás sempre aqui.


All the rivers run

Sunday, May 2, 2010

Prometo

Se o frio não me fizesse ter calor e, se o vento não me fizesse ficar parada no mesmo lugar, eu falaria com o olhar. Sim, porque é mais fácil ainda olhar com o falar e desesperar com a solidão incontrolavelmente confusa.
Além disso, magoa, e por isso mesmo, não quero mais ser só. Também me recuso a continuar infeliz e todos os dias ficar agarrada aos lençóis finos a chorar, logo que a manhã dá o seu primeiro passo.
As coisas não tem de ser assim, e eu sei disso, mas talvez por ser covarde, recuso-me a pensar que um dia tudo poderia mudar.
Mas em segredo, eu escuto as silenciosas palavras que muitas vezes o vento me traz, e delicio-me com os pedaços de carinho que a maré traz algumas vezes á superficie.
A minha vida não é uma ilusão, é na verdade, uma caracteristica com a qual eu nunca me identifiquei, é como uma garrafa levada pelo oceano com uma carta dentro de si, dizendo que um dia serei quem sempre quis ser.
Depois há claro, os sonhos que tanto nos parecem possiveis, como num dia nos parecem uma imensa parvoice.
Eu juro que quero lutar, que quero agarrar o impossivel e que quero atirar fora tudo o que for fácil, porque o risco é aquilo com que temos de saber lidar, e eu sei lidar com os riscos que corro; Não preciso que ninguém me ensine.
Eu cresci a ver os dias mudar e as mentes vaguear entre quatro longas paredes. Via os corredores dos desesperados cada vez encherem mais, e via os ocenaos de infelizes cada vez mais cheios.
Por um tempo, tive medo de ser igual a eles, de um dia estar ali naqueles inóspitos lugares, mas felizmente eu consegui superar uma queda livre, mas que me magoaria mais do que qualquer coisa.
E as desilusões continuam aqui, a aparecer e a magoar como feridas num deserto seco e sem nada. Eu recuso a deixar a minha vida vazia, recuso-me a sentir-me infeliz, e só hoje sei que ninguém me poderá magoar.
Eu sei que sou mais forte que qualquer inútil obstáculo que se tente colocar diante de mim, mesmo que por apenas uns escassos segundos.
Sei que quando os meus olhos se fecham, fazem mais barulho que um tremor de terra no outro lado do mundo, e sou suficientemente esperta para entender que tenho a capacidade de me tornar naquilo que quiser e precisar.
Chega de acharem que sou inferior, e por favor, acreditem que vou conseguir.
Quanto a ti, acredita em mim quando digo que te quero, que te desejo e que preciso de ti.
Acredita em mim quando digo que tens tudo o que sempre quis, e que talvez tenhamos sido feitos um para o outro.
Acredita em mim quando digo:

-Amo-te




Eu vou amar-te para sempre.
Prometo, meu amor.

Sunday, April 18, 2010

Eu só queria ser feliz.

E lá estava ele, a fumar o seu último cigarro, com uma das pernas apoiadas num tronco de madeira, abandonado no chão, como tantos outros. A paisagem era demasiado monótona, demasiado ténue para o seu olhar inexpressivo. Nada, na sua mais vasta colecção de memórias, era igual ao dia em que um sonho o atirou exactamente para o lugar onde tudo tinha começado. Nada.
Aquela era a sensação que lhe invadia o mais intimo esconderijo do mais imperfeito aconchego no mais inutil coração. Por momentos, esqueceu a pontuação que na maior parte dos dias o levava ao mais alto ponto de loucura, de exaustão perante cinquenta mil frases demasiado incompletas.
Não gostava disso, não gostava de estar perdido no meio de palavras sem ritmo, de sons sem sentido. Detestava também, o facto daquele enorme e escuro vazio que se instalava dentro dele, lhe ir roubando aos poucos os sonhos há muito extintos pela alma mais fechada que já havia encontrado.
Mas era aquele sonho que o magoava mais que tudo, era o querer mas não poder. Será que sabem o quanto dói não poder correr livremente, atrás do mais puro desejo?
Será que sabem como magoa não ser livre?
Mas ser livre é como folhear as páginas de um livro, que dançam ao sabor das ondas do vento, tão livre e suavemente... tanto que até dá gosto só olhar.
Agora via-se sentado no chão, via-se practicamente extinto, imaginava uma borracha apagar a sua face ao ritmo das suas lágrimas, derramadas no chão, naquele chão que agora era a sua mais reconhecida marca.
Sim, ele sentia-se demasiado no fundo.
O cigarro já estava practicamente no fim, mas ele queria fazê-lo durar mais. Era a sua maior tentação agora, era aquilo que mais prazer lhe dava. E aconteceu-lhe logo a ele, que achava que agora, 'prazer' era uma palavra demasiado misteriosa para ele, uma palavra totalmente desconhecida.
Surpreendentemente, não era.
Desapertou a blusa e rasgou-a violentamente, como se estivesse a dizer:
- Chega, deixem-me lutar livremente!
Mas não podia! Ele sabia que não podia! É demasiado complicado entender, e por isso, digo apenas que ele não podia.
Era doloroso, sim, mas talvez um dia ele conseguisse vencer este que era agora, o mais complicado desafio de toda a sua vida.
Chegou o ponto em que sabia que mais valia desistir e que aquele lugar onde tudo tinha acontecido, deveria ser esquecido.
Levantou-se com a maior firmeza de todas, e quando se preparava para dar um passo á frente e continuar o seu caminho, o sonho traiu-o, o sonho empurrou-o, e em vez de caminhar para a frente, deu um passo atrás e caiu no percipicio.
E enquanto caía, quando a sua vida estava a poucos segundos de acabar, sussurrou para si:
- Eu só queria ser feliz.
Depois, uma lágrima caiu.
Depois, tudo acabou.
gS

O poder do controlo.

Nada é mais critico que um par de asas a voar sem rumo, ou talvez, rumo a lado nenhum. Nada é mais monótono que o ruido do despertador pela manhã, nada me faz tão mal como ouvir um 'não' logo de manhã.
E esta crescente luta contra o mais nostálgico coração, vai-me matando aos pequenos bocadinhos, fazendo-me achar que não vale a pena voltar a amar.
Mas talvez valha, sei lá.
Sinto-me envolvida na expressão incontrolada de dois corpos, abraçados no meio do nada. No entanto, o controlo inexpressivo que ainda hoje me incomoda a cada instante, deixa-me tanto a desejar, que começo a achar que é tudo excessivamente psicológico.
Isto já é genérico, já é tão igual todos os dias... Porque não mudar apenas um pouco?
Eu sei o que é o amor, não me venhas ensinar, ou tentar ensinar! Aliás, talvez saiba mais que tu.
A única coisa que não sei, é porque é que magoa tanto, porque é que nos faz querer chorar a cada pedaço de instante que se atravessa fortemente na nossa mente, e marca, e marca mesmo!
Um dia, eu sei, tudo mudará.
Eu prometi a mim mesma amar-te para sempre, mas, hoje, não sei se quero cumprir essa promessa.
Talvez tenha de ser eu a pedir desculpa... Desculpa, não sei o que deu ao meu coração.

gS

Thursday, April 8, 2010

.

Gosto de todos os dias. Já tinha dito que odeio todos os dias?
Ah achava já ter dito que amava todos os dias... cabeça a minha.
Têm mesmo a certeza que não disse que detesto todos os dias?!
Estranho...
Lá fora, e através da janela, vejo a lua, vejo o seu brilho e tudo aquilo que nela nos fascina. Mas, na verdade, quero lá saber.
Apetece-me estar a gritar, a escrever mais e mais canções, e apetece-me acima de tudo saltar da janela sem me magoar.
Apetece-me voar além de tudo, fugir de qualquer coisa, amar qualquer coisa, tocar qualquer coisa.
Se soubesses tudo aquilo que eu podia fazer por ti... E talvez saibas, e talvez não queiras saber. E talvez queiras, e talvez não queiras. E talvez peças, e talvez escuses.
Bolas, és tão contraditório, tão indeciso e confuso.
Odeio-te maldito ponto de interrogação!
A minha vida não é uma pergunta, é uma afirmação!
gS

Tuesday, April 6, 2010

Um fio de voz

- Quero saber quem és!
- Sabes que não é importante, sabes que nunca saberás. - Sussurrava ele.
- A tua voz tão doce está a impedir-me de ir embora. Cala-te!
- Não me quero calar. Quero que fiques e nunca vás.
- E se eu quiser ir? - Perguntou ela, num tom desafiador.
- Mas tu não queres, por isso, prometo-te que vamos ficar os dois aqui, para sempre.
Ela olhou-o seriamente, ele olhava-a com um sorriso travesso nos lábios. Ela queria ir, mas sabia que o amava, e por isso, ia ficando. Ele não queria que ela fosse, e por isso, sussurrava-lhe ao ouvido poemas, letras e palavras que ela gostava de ouvir.
No fundo, o que ambos queriam era pertencer um ao outro, poderem amar-se sem que nenhuma barreira se apressasse a impedir um último beijo.
O mar cercava-os, o vento soprava as frases que os seus lábios desenhavam tão perfeitamente, e a areia era como uma nuvem; fazia-os sentir colados ao céu, suspensos em lado nenhum.
Pelo meio, toques e carinhos eram devolvidos em harmonia, como que numa união inquebrável. Sempre souberam que o amor não era fraco, não era fútil nem barato. Sabiam que aquele amor era verdadeiro, dificil e inigualável.
Mas o que fazia 'dele' algo tão especial?
(risos).
Era o simples facto de que em cada beijo, havia uma lágrima, com medo de que tivesse sido o último, como medo de que tivesse sido o último beijo de despedida. Era além disso, o receio de cada palavra, de cada gesto, o receio de que algum dia, tudo terminasse sem razão.
- Não quero esconder mais aquilo que vivemos... - suspirou.
O refúgio dos seus lábios, os segredos dos seus segredos. Era assim que caracterizavam cada página que escreviam acerca de um romance sem igual; era assim que viviam cada minuto:
Num impasse, receosos, num suspiro, assustados.
Como seriam os seus mundos se nunca se tivessem conhecido?
Se ele nunca a tivesse encontrado numa esquina qualquer por um mero acaso, e lhe tivesse lançado um sorriso que ainda hoje ela não esqueceu?
É complicado falar, é complicado responder, especialmente quando cada questão parece mais bizarra que a outra.
A quantidade de sentimentos que se iam acumulando no seu coração, o tamanho de cada emoção e a forma como cada uma era vivida, relembrava-a de tudo, relembrava-a de nada.
É sempre assim quando nos sentimos hipnotizados pela noite, pela eloquência de cada palavra soletrada no horizonte, solta sem um abrigo, leve e frágil.
Os seus olhos cruzaram-se novamente quando já ambos estavam deitados sobre a areia branca, sobre um fio de voz, inundados por um inexplicável sentimento.
As vozes cruzaram-se:
- Eu amo-te. - Sussurraram um ao outro, e por fim, fecharam os olhos.
Ele acabou por cumprir a sua promessa.
Ficaram os dois ali, para sempre.
Não foi o fim, foi um intervalo num sentimento nunca antes apagado, e que ainda hoje, continua vivo dentro de cada um de nós:
O Amor.
gS

Primavera

Querido humano igual a nada:

É mentira quando repito as mais variadas e constantes vezes na minha mente que para mim, tu és o fundo da escuridão e o inicio dos meus receios.
É verdade quando no meu mais profundo intimo, faço figas para que um dia venhas ter comigo e me acalentes num mágico sonho, este sorriso que outrora já foi mais alegre.
A certa altura, eu começei a recear que estas quatro paredes desabassem sobre os meus quadros, sobre as minhas mais recentes pinturas acerca da mais ténue brisa levada na mente de uma inconsciente realidade, e sobre o mais parvo olhar daquela ilusão que nos afoga em memórias.
Admito que estou um pouco cansada destas trocas constantes de sorrisos e olhares ridiculos que só servem para me ferir o coração, mas é na minha alma que se encontra a quente Primavera que tanto aguardei.
E agora, parabéns, ela chegou.
Talvez tudo mude, talvez tudo possa ser diferente, e por uma vez, eu possa ser feliz.

gS

Monday, April 5, 2010

Bela recordação.

Ainda procuro por aquela porta aberta aí algures, aquela em que eu não preciso de encontrar uma chave, porque ela abriu-se para mim, sozinha. Ainda hoje tento perceber porque, e além disso, quero saber porque é que a ilusão é a princesa e a realidade a rainha de tudo.
A verdade é que fico feliz por viver sob os mandamentos da realidade, porque quem vive com um sonho, toda a vida, acabar por viver numa e uma mentira; acredito que isso não seja nada agradável.
Tenho saudade de cada sorriso, de cada olhar e de cada palavra que te ouvia dizer. Não quero dizer que é passado, porque de facto não é, mas gostava de entender se algum dia tudo isto vai passar de uma simples recordação e de uma ténue memória.
As sombras daqueles dias ficam comigo, e ainda bem que sim, porque gosto de lembrar os teus gestos indecifráveis, que ficaram guardados no meu coração.
Escrevo canções quando penso em ti, (a toda a hora), escrevo nelas a nossa história, os sopros de ar que juntos vimos passar, e os perfumes que juntos respirámos.
Nunca me deixes, bela memória, minha mais perfeita recordação.

gS

Tuesday, March 30, 2010

Best Moments - Viseu City (L)

Estes são os dias, os segundos, os minutos e as horas em que o meu coração se alegra exuberantemente de poder ter-vos a vocês (pessoas tão espciais e importantes para mim) no meu peito. Foram as horas mais bem passadas, os sorrisos mais bem desenhados, as gargalhadas que mais gostei de dar.
São estes os momentos que quero relembrar para sempre, é esta a familia que quero sempre do meu lado.
As nossas conversas são sempre estranhamente invulgares, mas agradavelmente ténues no calor da nossa amizade.
São incontrolavelmente insubstituiveis, são tudo para um pobre coração como o meu.
É a palavra 'amar' que faz mais sentido agora.
É a vocês que desejo a toda a hora do meu lado.
Não é uma mera amizade; é muito mais do que isso.
É ainsubstituivel ambição e o enorme desejo de ficarmos unidos para sempre, o que faz de nós, o grupo mais especial de sempre.
Obrigado pelos melhores dias que vivi, por todos os momentos.
Obrigado, sim, por me fazerem tão feliz.
Não há palavras para descrever a nossa confiança, a nossa alegria de querermos estar juntos.
Basta sabermos que somos os melhores, e que ficaremos unidos para aquilo a que chamam ser 'sempre'.
Amo-vos incomparavelmente, insubstituivelmente e inigualavelmente a cada um de vocês (L).

Ly.

Eu olhei para ti e vi cada traço da tua face desenhado com a maior perfeição. Os teus olhos aconchegaram-me o vazio que se havia instalado dentro de mim, mas que tu, sabiamente soubeste preencher.
O teu sorriso fez-me acreditar que o nosso dia se pode tornar mais imprevisivel que tudo, que pode ser transformado num dos melhores dias de sempre.
O teu corpo era como um sonho acabado de descobrir, e as tuas mãos eram como que um aconchego ao meu olhar.
Os gestos dos teus dedos eram como códigos indecifráveis e misteriosos, e a tua voz, num tom solene e suave, colocavam em mim reacções que eu nunca tinha encontrado.
Já hoje tenho saudades dos teus sorrisos, dos teus olhares misteriosos e da tua tão intensa forma de usar as palavras.
Só hoje sei que é mesmo verdade quando dizem que os melhores dias são os que passam mais rápido.
E sabem que mais?
Quem me dera que isso fosse mentira.
Quem me dera poderficar contigo para sempre, mesmo que calados, transmitindo apenas um olhar de ténue alegria e paixão.
Eesta paixão que não me deixa respirar, começa a fazer-me bem, a criar-me objectivos, a fazer-me ver tudo de uma maneira diferente.
Hoje aprendi e entendi também, que ao estarmos com as pessoas com quem amamos, não há um unico segundo que possâmos desperdiçar; e o meu maior medo agora, é que possa ter desperdiçado um segundo do teu lado, nem que apenas um quarto deum micro segundo.
Basta tentares entender o quão importante és para mim, o peso que causas (de um modo bom e agradável) no meu coração, os suspiros que me dás e a respiração que me tiras.
As noites, os dias, foram um misto de longas emoções, de uma mistura de sentimentos, e acima de tudo, fez-me perceber que és mesmo tu quem amo, és mesmo tu quem quero e quem desejo todos os dias a meu lado.
Eu nuncavou esquecer a felicidade insubstituivel e inigualável que senti ao observar-te pormenorizadamente, de uma maneira que eu desconhecia.
Deste-me tudo em tão pouco, devolveste-me um sorriso que eu julgava apagado pelas tempestades sentimentais que já haviam roubado o meu coração incontáveis vezes.
Um dia tudo será como nunca foi, e um dia eu finalmente, serei feliz.
Obrigado.

gS

Sunday, March 28, 2010

Emoções.

Não me interessa o que os outros possam dizer; não me interessam os olhares curiosos e o modo de falar interesseiro que possam ter ou demonstrar;
Interessa-me sim, esta sensação óptima que finalmente trouxe ao de cima o meu sorriso, a minha vontade de viver.
Que me fez entender o quão enganada eu estava quando tudo o que queria era poder esquecer-te.
Fez-me perceber que basta lutar e acreditar, para alcançar estes objectivos que sempre tive. E sim, tu eras um deles.
Obrigado por me fazeres tão feliz, obrigado por ainda me dares a chance de acreditar.
Gosto de ti, gosto muito de ti.
Acredita que sim, acredita que gosto, e nada vai mudar isso (até porque já não há razões para eu querer mudar estes sentimentos e estas emoções que vivem agora e mais do que nunca, dentro de mim)
Obrigado, mais uma vez :)

gS

Saturday, March 27, 2010

AMANHÃ

Hoje não choveu; Hoje estou feliz (e que estranho isso é).
Mas é bom. Estar feliz é bom, é a alegria de viver, é querer ver o dia nascer, é não ter sono quando já é quase de manhã;
Hoje apetece-me dar um enorme grito para que todos ouçam a alegria que me vai cá dentro. É tão rara, mas no entanto, tão profunda.
Sei que talvez tudo mude.
Prevejo para amanhã, um dos melhores domingos de sempre, mas também sei que tanto me posso continuar a sentir assim, como não.
Espero bem que esta alegria não me abandone, porque amanhã precisarei mesmo dela.
Sabem quando estamos ansiosos por estar com aquelas pessoas que nos fazem mesmo falta e que nos 'matam' de saudade?
Quando apenas desejamos poder estar abraçados a quem amamos?
É amanhã.
Está na hora.

gS

Friday, March 26, 2010

Ultrapassar a dor.

Sabores incompreendidos e incomparáveis são muitas vezes o meu maior problema. O afecto que não tenho, a chuva que cai constantemente e dia após dia, irrita-me.
Ao querer que tudo mude, eu consigo sentir uma réstia de esperança por entre os meus finos dedos, e as paixões que acalento, com tamanha devoção, ficam por vezes sem resposta.
Mas não é isso que quero, pois quando se coloca uma questão, talvez o melhor mesmo seja responder de uma forma convicta e rigorosa.
Ao achar um caminho ainda tapado com algumas folhas de árvores, com uns ramos aqui e ali, e com dezenas, centenas e milhares de obstáculos, eu caio na profunda derrota de um olhar de transtorno.
Só depois vejo que a melhor forma de me conseguir sentir realizada de novo, que a única maneira de conseguir reunir de novo forças para ir avante, é ultrapassar tudo, mesmo que nesse momento, não haja ninguém do meu lado.
A saudade imerecida que o meu coração reserva, não é nada mais nem nada menos, que apenas um grito de alivio, por mais uma vez ter superado as minhas expectativas.
Sempre soube que fui e sou capaz de tirar um pedaço de tempo para cuidar de mim, para pelo menos uma vez, fazer bem a mim própria, em vez de todos os dias andar a desesperar e acair por não tentar.
Mas não quero mais lamentar-me, não quero mais chorar nem desrespeitar estes pequenos afectos que um dia me serão entregues.
Talvez um obrigado ficasse bem agora, mas não quero.
Não tenho tempo para isso.

gS

Tuesday, March 23, 2010

O que é ser diferente?

Ser diferente é não ser igual a todos os outros.
É não lutarmos todos pelo mesmo, não gostar todos da mesma pessoa, não aprendermos todos as mesmas coisas.
É eu ter olhos castanhos e tu azuis, é ela tê-los verdes e ele castanhos (como eu).
É não sorrir da mesma maneira, não acreditar no mesmo que os outros.
É ter um espirito de aventura enquanto outro prefere um espirito calmo.
Um saber escrever e o outro desenhar.
Quero que faças um retrato meu e que o outro escreva um texto acerca de mim.
Ser diferente... Ninguém é diferente.
Aliás somos todos iguais, de uma maneira ou de outra.
Diverge o tom de pele, a cor dos olhos, a maneira de olhar e de sorrir... Lutar por uma conquista abstracta, sim, é diferente de lutar por uma conquista já revolta em estratégias.
Mas é igual amarmos ou gostarmos, não existe diferença, visto que o nosso coração continua a bater cada vez que um leve toque nos acaricia o ombro.
Ser diferente não se resume á forma como estudamos as coisas, como vemos o mundo, como manifestamos a nossa maneira de apreciar as coisas.
É como a diferença entre... entre o mundo e o jeito de agarras as nossas necessidades.
E eu necessito de muita coisa.
Ser diferente não é só a maneira de falar e agir, não é só a nação ou o país em que nascemos, a familia que temos.
Não é o nome que faz a pessoa, é a pessoa que faz o nome.
Não sou eu que desenho o mundo, somos todos, juntos e sem racismo, sem preconceitos sobre a pessoa que nos parece diferente, mas não é.

Todos precisamos de nos unir, de mandar força uns aos outros, de agir rapidamente, de nos conhecer-mos e viajar.
E é juntos que fazemos a diferença, é juntos que mudamos o mundo!
gS

Conhecer.

O ultimo toque que dei com a minha alma, fazia-me esperar os meus sonhos pensando que seria o fim.
Nunca tornei nada realidade, nem tenho força para aguentar esta esperança, porque não conheço o tamanho da minha força, mas não caio, porque não fui feita para destruir.
A minha vida pega-me e mete-me de novo no topo de um qualquer sentimento.
Abri o meu coração e encontrei a luz fora da escuridão, mesmo aqui, dentro de mim.
Achei que nunca encontraria o meu caminho e que era demasiado fraca para combater estes esmagamentos de personalidade e de emoções que me rodeiam. Vou para além da dor.
Houve tantas vezes que a meio da noite me perguntei se iria conseguir, mas não consegui, e desfaleci, caída no chão, porque apesar de me achar muito forte, não o sou.
Sou demasiado inocente e sensivel, não consigo ser quem quero, perco tudo por nada, ou talvez em troco de um leve sopro de ar.
Assim como me deitei no chão e o céu me ouviu, também me sinto perdida sem um caminho que entre na minha vida.
As pinturas de tempestades tornam-se agora realidade, porque depois de tudo o que passei, quem és tu?
Ao olhar para ti, a minha força foi embora, o meu coração parou, porque sem ti não sei ser forte, não sei encontrar a coragem e a bravura que já foram os meus titulos.
As melodias foram embora, assim como tu.
Perdi o meu respirar e o meu final de caminho, pensando que esses olhos não mais procurariam aquela porta aberta, que ficou para trás de uma lembrança de carinho.
Não sei se farei algo para continuar abraçada á tua mão, porque tenho medo que já não valha a pena.
Preciso de novo do teu ritmo em mim.
O meu coração está despedaçado, vá la, vem para mim.
A chuva está a cair para que eu possa sentir de novo o que um dia senti.
Tira-me para longe desta batalha, deixa-me agarrar-te de novo, porque sabes bem que sem ti, nada finda.
Quando quiseres voltar a ser a minha canção, diz-me por favor, eu continuo a criar o nosso ritmo, não te preocupes.


gS

Monday, March 22, 2010

Circulos

Circulo vicioso. Deixa-me. Solta-me. Quero viver. Não posso mais ficar presa ao passado, ás recordações das viagens que eu fazia todos os dias por entre uns tantos quantos pensamentos, revoltados numa insatisfação perturbadora, que me mata os pedaços de 'eu quero' que ainda me restam!
Essas asas que esmorecem a cada nuvem que passam, desviam o meu sentido de orientação para uma passagem involta em tréguas mal estabelecidas, em manifestações de afectos que nunca antes foram abençoadas por uma simples gota de água que garantisse um passo á frente.
Eu não sei como o meu lugar se mantém tão limpo após tantas lágrimas que derramei por ti, por um fogo que tão de pressa foi apagado, por um empurrão de vingança, por uma estrela que deixou me trazer luz.
E esse teu relógio que ainda faz 'tic tac', puxa pelos meus sentimentos, pelas minhas emoções que não posso controlar, que me atiram fora de um possível olhar de caarinho e devoção, para com um toque de ligeiro amor e perdição.
O circulo continua a desenhar as suas linhas, os seus finos traços de arrependimento por me fazer digitar estas letras, estas frases, estas sentenças que me arrepiam o corpo, que fazem os meus olhos abrir numa imensidão de diamantes infiltrados nas tuas armadilhas inconscientes.
É saudade a palavra certa, é esta angustia que me prende ao teu infinito.
Quero mesmo muito poder voltar a sentir de novo a tua força, o teu poder contra tudo e contra todos aqueles que um dia nos invejaram.
É assim que as coisas são e foram, funcionam de um determinado jeito que me devolve as sensações de calor e de Verão que eu tanto sinto falta.
Só preciso de mais uma palavra para continuar a viver, a escrever mais pequenas letras e a continuar a criar o meu circulo.
Vá lá, diz que ainda nada acabou.
Sabes lá o que tudo isto é.

gS

Bff.

Tu queres que eu diga que te amo profundamente, mas eu não vou dizer, porque contrariar-te ainda é das coisas que melhor sei fazer.
És o melhor amigo que podia ter encontrado, e não era preciso percorrer todos os pontos da rosa dos ventos para saber isso.
O teu sorriso é intensamente verdadeiro quando te ris de piadas sem piada, e isso é realmente inspirador para mim, porque poder ver o meu melhor amigo sorrir, poder ver-te feliz é óptimo, é uma das coisas que me anima e que me faz ter vontade de continuar a lutar por tudo.
Um irmão é sempre um irmão, é algo por aquilo que eu não desisto, e o facto de poder falar contigo a qualquer momento, de te contar tudo aquilo que sinto e que sei, poder rir-me ás gargalhadas contigo, comove-me, porque realmente, ninguém poderia ter mais significado que tu.
Ainda bem que ganhaste os franceses e que daqui a bocado são os árabes, ainda bem que os portugueses têm um exército do caraças, e ainda bem que te posso ouvir dizer tudo isso através de um telefone.
Mas prefiro os dias em que estás do meu lado, a rir-te comigo e a pedir coca-cola, os dias em que eu me sinto mesmo completa e em paz.
Sei que só não estamos juntos todos os dias e a chamar nomes a toda a gente (lol) porque infelizmente ainda há cerca de uma hora de distância que nos separa.
Não sei quantas vezes tenho de te agradeçer por tudo, mas garanto que vou agradeçer as necessárias.
Sabes o que é epaj pot isso?
Eu sei e tu também (ahah).
Não há receio de dizer : amo-te para sempre melhor amigo.





gS

Loving the enemy.

Sunday, March 21, 2010

Quase ninguém

O amor não é uma galeria de arte, onde expomos as emoções, os sorrisos, os abraços, os beijos (...)
Não é publico, não se atira a qualquer um. É invulgar e raro, é verdadeiro e pacifico. Isto é o verdadeiro amor.
É aquilo que poucos alcançam, o que poucos ou quase nenhuns sabem definir. É o simples facto de poder exprimir uma lágrima de saudade, um sorriso de alegria, uma intuição de medo e um pequeno desvio de tristeza.
É esse desvio de dois corpos abandonados no nada, no meio de um lugar sem nome e sem morada, que me faz relembrar a felicidade que nunca ninguém encontrou, nem mesmo aqueles que achavam tê-la.
É o eterno misto de uma leve festa no rosto, de um toque sereno no corpo, de um beijo quase sem tocar os lábios, de um olhar mais profundo que o lago ao lado da minha casa, que me chama a atenção, que me prende calmamente e sem dor a ti.
O perfume que eu inalava, ainda permanece intacto na minha camisola, no ar que ainda respiro (por sorte).
Os teus lenços espalhados na primeira gaveta da cómoda, residem intactos e limpos, e as tuas fotografias continuam no mesmo lugar onde juntos as colocámos.
Ah sim, e o meu coração (mais importante que tudo o resto), ainda é teu, ainda te pertençe e ainda bate quando ficas perto de mim.
O que poderei eu ver, para além desta tempestade que causaste nas duas metades do meu corpo?
Responde-me!


gS

A verdade

Está na altura de eu enfrentar os meus maiores medos. Chega de estar aqui a escrever para depois ler e não sentir nada.
É amor que se instala dentro de mimnos dias mais frios (e em todos os outros), porque em toda a minha vida, ninguém foi mais especial que tu.
Enfrentar tudo sozinha mata-me, faz-me sentir perdida e abandonada, como se mais ninguém me quisesse dizer o que o amor é na realidade.
Se me pudesses mostrar e fazer-me sentir a verdade nesses teus olhos escuros, se me pudesses guiar até ao teu coração, se me deixasses atingi-lo serenamente, eu iria dizer-te a cada dia que passasse que só tu me fizeste e fazes feliz.
Mas é esta incerteza que me atira para fora desta loucura de tantas palavras que me assombram por completo.
Se ao menos eu soubesse como será daqui para a frente, eu poderia calcular correctamente se algum dia isto acabaria bem, mas não posso e isso é um facto.
Toda a gente fala, todos comentam e eu não sei o que dizem, mas sei e estou segura do que sinto.
Poderá isto algum dia ser diferente?
Não me apetece estar aqui a rimar, a dizer coisas só por dizer quando na verdade eu preciso de ti acima de tudo.
Não há mais nada que me prenda a um amor quase impossivel, se não esse teu sorriso que esboças e que me faz sentir tão completa.
Eu preciso de ti, acredita que preciso.
E preciso também de alguém que me ajude a entender tudo o que se está a passar, por favor.


gS
O ar está cada vez mais deificil de respirar, amar-te é suicidio. Porra.
Gostava que me pudesses vir salvar, visto que estou suspensa no meio do nada, perdida em qualquer lado, e parece que as tuas palavras já não são tão duras como antes.
Agora que tu começas a ceder, eu começo a ficar cada vez mais aflita com tudo o que se passa lá fora, e o pior é ter-te ouvido dizer que me amavas. É isso que não consigo esquecer.
Gritar é agora das poucas coisas que me restam fazer.
Quando terei a chance de te olhar de novo nos olhos e poder dizer-te que quero que mantenhas as minhas emoções vivas?
Se corrermos juntos, atéao dia em que mais ninguém nos importunar, terá este amor mais qualidade?
Será que sou capaz de o fazer?
Não me trates como se fosse estupida.

gS
Agora precisava assim de uma grande chapada, de um empurrão que me atirasse para qualquer lado (distante), de um murro que me fizesse perder os sentidos, mas para quê, se no minuto a seguir acordaria e continuaria a desejar-te mais do que tudo?
É esta parte de mim, aquela a que chamam de medo, que me assombra constantemente, que me faz dar sempre dois passos atrás em vez de um á frente.
E sim, eu tenho aqui um turbilhão de sentimentos feitos parvos a saltitar no meu coração, a magoarem-me e a esborrachar-me estes pedaços de felicidade que ainda me restavam.
Mas afnal, onde é que te meteste?!
Eu ainda estou aqui á tua espera, á espera de um simples gesto de carinho e amor, da tua face encostada á minha quando já nada mais nos restar.
Vou embora porque me cansei de respirar este ar que me mata!

gS

Saturday, March 20, 2010

Xavier diz:

Sinceramente acho que vai ser o corte mais profundo que vais fazer no coração.

Friday, March 19, 2010

- Obedeces sempre a ordens?
- Sim, excepto quando não o faço.
As linhas que sigo, os caminhos que traço, as ruas por onde vagueio e as viagens que idealizei, são meros obstáculos coloridos e fofinhos que se decidiram meter á minha direita e não me largar. E ficar a amar é o pior, continuar a falar sem saber se aquela ferida vai sarar, dá cabo de qualquer noção de perigo que o meu cérebro atinga.
Para mim chega de falsas metades, de pessoas que não são capazes, de sobreviver sem entender, que eu cheguei e vou fazer ver. Fazer ver que quem reina não és tu, e que quem treina não alcança.
E essa dança já não bate certo, os teus passos fogem á regra, as tuas mãos transpiram complexos, e a rua já não chega para os meus gritos.
Eles estão aflitos, á espera que eu saia, que te deixe só para eles e que tu os queiras abraçar. Mas a vida não é assim, eu não te largo, vou-te continuar a observar.
Tu apareceste e permaneceste, demasiado obscuro ao meu olhar, e esse teu falar traz algo que não sei explicar.
Não entendes que o caminho tem curvas, que nada é tão simples como queres?
Nem mesmo que te enterres eu vou chorar, acredita que me estou a lixar para o que pensas.
E mesmo depois de emoções intensas, as tuas armas não chegam para me enfrentar.
Não me vais amarrar a esse peito, porque eu não sou um enfeite que pendures ao pescoço.
Eu cresci, vivi e ainda não morri.
Estou aqui, apenas não para ti.


gS