Monday, June 21, 2010

Amor

E tu eras o sentimento mais bonito de todos.
Eras aquele que eu tratava como um filho, como um bebé meu, ao qual providencio a sobrevivencia e alimento sempre, para que nunca se vá.
Alimentava-te com beijos, com mimos e caricias, com meros gestos que hoje, parecem não te valer de nada.
Prossigo a ordenar tudo o que te fiz, meu sentimento, para que nunca te desvanecesses, para que as cores com que te pintei na minha tela, nunca morressem contigo.
Eu amei-te, acarinhei-te, tratei-te como um principe, ambicionei por ti, pensei e desejei por ti.
Eras tão belo, eras tão profundo, tão inspirador e irresistivelmente amável.
Desejava, a cada dia que passava, poder possuir-te nos meus braços mais uma vez, que nunca fugisses de mim e me tomasses por tua, meu querido sentimento.
Estavas em todo o lado, mantinhas o meu coração vivo e aquecia-lo, mantinhas as minhas chamas de paixão vivas e prolongadas, numa sensação de bem-estar, que nunca tinha experimentado.
Tomei conta de ti, tomei-te no meu peito, como um bebé indefeso, como uma criança sozinha, e amei-te para nunca mais te esquecer.
Mas porque tinhas tu, de te chamar 'amor' ?!
Para me matar por dentro, a alma e o que ainda restava das minhas emoções?
Destruis-te tudo ao chamar-te 'amor', ao fazer-me dizer 'amo-te', quando nem sei se é isso que sinto!


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