E esta crescente luta contra o mais nostálgico coração, vai-me matando aos pequenos bocadinhos, fazendo-me achar que não vale a pena voltar a amar.
Mas talvez valha, sei lá.
Sinto-me envolvida na expressão incontrolada de dois corpos, abraçados no meio do nada. No entanto, o controlo inexpressivo que ainda hoje me incomoda a cada instante, deixa-me tanto a desejar, que começo a achar que é tudo excessivamente psicológico.
Isto já é genérico, já é tão igual todos os dias... Porque não mudar apenas um pouco?
Eu sei o que é o amor, não me venhas ensinar, ou tentar ensinar! Aliás, talvez saiba mais que tu.
A única coisa que não sei, é porque é que magoa tanto, porque é que nos faz querer chorar a cada pedaço de instante que se atravessa fortemente na nossa mente, e marca, e marca mesmo!
Um dia, eu sei, tudo mudará.
Eu prometi a mim mesma amar-te para sempre, mas, hoje, não sei se quero cumprir essa promessa.
Talvez tenha de ser eu a pedir desculpa... Desculpa, não sei o que deu ao meu coração.
gS
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